Exposições
No que se refere às exposições, Janete Costa atuou no campo da museografia e também como curadora de várias mostras. Concebeu e organizou exposições especialmente para divulgar a arte popular e o artesanato brasileiros. Entre suas primeiras exposições de destaque estão A Arte do Casual (BANERJ, Rio de Janeiro) e O Artesanato como caminho (FIESP, São Paulo), ambas em 1985.
Sua primeira grande exposição de grande repercussão foi Viva o Povo Brasileiro, que ocorreu no Museu de Arte Moderna (MAM-RJ) em 1992. A exposição tirou partido da visibilidade que a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano – Rio 92 traria para a divulgação do artesanato brasileiro.
Em comemoração aos 30 anos de carreira da arquiteta, foi feita uma exibição no Rio Design Center, que consistiu em um recorte da mostra Viva o povo Brasileiro montada originalmente no MAM–RJ em 1992. A exposição apresentou as diversas áreas de atuação da arquiteta divididas em cada pavimento do edifício: No subsolo, a Janete Costa pesquisadora de arte popular, no térreo a Janete Costa arquiteta, no primeiro andar a Janete designer e no segundo andar, a extensão da Janete Costa designer, que é o trabalho da arquiteta em parceria com artesãos. Em 1997, Janete Costa coordenou a exposição de arquitetura e artes plásticas brasileiras no Musée Sursock, em Beirute no Líbano.
Janete Costa continuou com suas mostras divulgando o artesanatobrasileiro em uma série de exposições e mostras nos anos seguintes, como a Expo Amazon, realizada no World Trade Center de Nova York em 1999, Artesanato solidário, realizada no Instituto Tomie Ohtake, Que Chita Bacana, Sesc Belenzinho, em 2005, Do Tamanho do Brasil, Sesc Avenida Paulista, 2007, estas últimas em São Paulo. Nestas exposições foram apresentadas cerâmicas, imagens de santos, rendas, tecelagem, brinquedos, entre outros.
Um dos últimos trabalhos realizados por Janete Costa feito neste campo de atuação foi o projeto museográfico da exposição permanente do MUHNE, museu ligado a Fundação Joaquim Nabuco em Recife-PE em 2008. A coleção é composta de 15 mil peças de origem indígena, portuguesa e africana que contribuíram para a compreensão da formação histórico-social e cultural da sociedade nordestina brasileira.